quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Nostalgia - Tecnologia: Disquete


Tecnologia: Disquete que foi muito utilizado em meados de 1970 até o começo dos anos 2000

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Disquete, também conhecido como diskette, disk ou floppy disk, é um tipo de disco de armazenamento composto por um disco de armazenamento magnético fino e flexível, selado por um plástico retangular, forrado com tecido que remove as partículas de poeira. Disquetes podem ser lidos e gravados por um leitor de disquete, chamado também de floppy disk drive (FDD).

Os disquetes inicialmente tinham o tamanho de 8 polegadas (200 milímetros), e posteriormente, seu tamanho foi reduzido para 5¼ polegadas (133 milímetros). Tão logo, os disquetes de 3½ polegadas (90 milímetros) se tornaram os mais comuns.


A partir de 2010, as motherboards raramente possuem um suporte a um drive de disquete; os disquetes de 3,5 polegadas podem ser utilizados com o auxilio de um leitor de disquetes externo/USB, mas os leitores externos dos disquetes de 5¼ polegadas ou 8 polegadas são incomuns, raros, e quase inexistentes.


O disquete mais comum era o de 3,5 polegadas (3 ½), que conseguia armazenar 1,44 MB. Hoje, uma simples foto tirada do celular ultrapassa esse tamanho, mas nos anos 80, 90 e início dos 2000 essa capacidade era suficiente para transportar diversos arquivos de um computador para o outro. Para se ter uma ideia da discrepância para os dias atuais, um pen drive baratinho de 16 GB equivale a nada menos que 11.378 disquetes.


Mesmo que os arquivos do dia a dia coubessem tranquilamente no disquete, o mesmo não se podia dizer dos arquivos de instalação de programas. O resultado era a necessidade de usar vários disquetes para instalar um software no computador, o que nem sempre terminava bem. Se alguma das mídias estivesse corrompida, era necessário reiniciar todo o processo de instalação, mas não sem antes identificar e substituir o disco defeituoso.

Por volta dos anos 90, esse método levava geralmente de três a cinco disquetes. Com o aumento do tamanho dos programas, porém, a rotina seria simplesmente inviável atualmente. A última versão do Photoshop CC (20.0), lançada em outubro de 2018, possui 3,1 GB: ou seja, seriam necessários mais de 2.200 disquetes para instalar o editor de imagens no Windows em 2019.


O primeiro vírus de computador foi transmitido por disquete. Chamado Elk Cloner, o programa foi escrito em 1982 pelo então adolescente Rich Skrenta, de 15 anos. O jovem deixou o código malicioso, de 400 linhas, em uma máquina Apple II do colégio onde estudava. Qualquer um que inserisse um disco sem fazer uma reinicialização limpa era infectado.

O malware, descrito pelo autor como "uma pequena brincadeira idiota", rodava em PCs com o sistema operacional Apple DOS 3.3. Quando o disquete infectado era aberto nesse ambiente, o computador exibia a seguinte mensagem (traduzida do inglês em versão livre):
Elk Cloner: O programa com personalidade
Ele vai ficar em todos os seus discos
Ele vai se infiltrar em seus chips
Sim, é o Cloner!
Ele vai grudar em você como cola
Ele vai modificar a RAM também
Envie o Cloner!


Era comum ficar tentando salvar um arquivo no disquete e dar erro. Só então a pessoa percebia que a trava contra gravação, localizada na parte inferior da mídia, estava na posição ativada. A correção era bem simples: bastava ejetar o disco, deslizar a trava e inseri-lo novamente no computador. A trava era um mecanismo para proteger a mídia de ser infectada com vírus, garantindo que o disquete não ficasse com nenhum malware mesmo sendo inserido em um PC contaminado.


A vida útil do disquete era, em média, de cinco anos. O tempo exato é difícil saber, já que essa mídia sofre bastante com as condições externas, como frio ou calor, podendo ter sua durabilidade aumentada ou reduzida. Além disso, o tempo invariavelmente causaria perda do magnetismo, afetando o funcionamento do disco. Para efeito comparativo, CDs e DVDs têm uma vida útil de até 25 anos sem gravação, conseguindo manter os dados por até 100 anos.
Apesar de ser considerado uma grande invenção, o disquete perdeu espaço para outras invenções de armazenamento. O CD-ROM foi o primeiro grande substituto do disquete, pois ele armazenava arquivos muito maiores, uma vez que os programas e documentos ficavam cada dia mais pesados. Esse dispositivo logo perdia espaço para outras invenções como o pendrive, cartões de memória e o armazenamento em nuvem.

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